
Fala empreendedor, tudo bem?
A disputa pela atenção do consumidor está cada vez mais desafiadora. A alta conectividade trouxe facilidade para as empresas atingirem seus consumidores, porém também trouxe uma alta competitividade pela a atenção dos mesmos.
Campanha e ações de marketing digital ficaram extremamente fáceis de executar e isso gerou uma certa exaustão por parte dos consumidores que não aguentam mais se depararem com anúncios de produtos ou serviços.
Outro aspecto muito marcante nesse atual momento de mercado é de que os consumidores estão se sentindo claramente vulneráveis às manobras de marketing e por isso estão criando comunidades para fortalecer suas posições.
E para que a sua marca tenha uma maior conexão com esse novo consumidor ela precisa ser menos intimidadora. Deve se tornar mais autêntica e honesta, admitir suas falhas e parar de tentar ser perfeita.
Ela deve ser movida por valores básicos, centrada no ser humano e tratar os consumidores como amigos. Resumindo: a sua marca deve se comportar como uma pessoa - ser acessível e amável mas também vulnerável.
O QUE SIGNIFICA SER HUMANO NO MUNDO DIGITAL?

Imagine um mundo no qual a inteligência artificial, a internet das coisas, big data e a robótica estarão integrados no cotidiano das pessoas, casas e empresas automatizadas, carros robóticos. A maioria dos especialistas argumenta que isso acontecerá já em 2025.
Nesse contexto, os consumidores se tornarão cada vez mais ansiosos ao buscar subconscientemente suas identidades, indagando: “O que significa ser humano em um mundo digital?”
Acredito que o marketing centrado no ser humano ainda é a chave para desenvolver marcas com uma maior atração, já que uma marca com personalidade humana será possivelmente mais diferenciada.
“MARCAS MODERNAS = MARCAS CENTRADAS NO SER HUMANO”
COMO AS PESSOAS USAM A ANTROPOLOGIA DIGITAL

A antropologia digital é a analise sobre a conexão do ser humano com a tecnologia digital. Ela explora como as pessoas se comportam e interagem entre si através das interfaces digitais. Ela é também usada para ajudar a entender como as pessoas percebem as marcas em suas comunidades digitais.
Entre os diversos métodos conhecidos, os mais utilizados são a escuta social, a netnografia e a pesquisa empática.
ESCUTA SOCIAL
A escuta social é o monitoramento do que está sendo dito sobre uma marca na internet, particularmente nas redes sociais e nas comunidades on-line. Existem softwares que realizam esse serviço automatizado.
NETNOGRAFIA
Netnografia é a escuta social, porém com um netnógrafos entrando para as comunidades, submergindo nos relacionamentos, envolvendo-se em conversas e desenvolvendo empatia pelos membros.
PESQUISA EMPÁTICA
A pesquisa empática são projetos centrados no ser humano. Tipicamente, implica a observação participativa e a imersão no contexto das comunidades de consumidores com o objetivo de revelar necessidades latentes.
A CONSTRUÇÃO DOS 6 ATRIBUTOS DAS MARCAS CENTRADAS NO SER HUMANO

Entender o lado humano dos consumidores através a antropologia digital é o primeiro passo para criar marcas modernas centradas no ser humano. No entanto é relevante revelar o lado humano das marcas que possam atrair consumidores.
Segundo Stephen Sampson, no livro Leaders Without Titles (Líderes sem cargos), os líderes horizontais têm 6 atributos humanos capazes de cativar outras pessoas, ainda que não tenham autoridade sobre elas: fisicalidade, intelectualidade, sociabilidade, emocionalidade, personalidade e moralidade.
Esses atributos constituem o tipo de ser humano completo que costuma se tornar um modelo. As marcas que desejam influenciar os consumidores como amigos sem subjulgá-los devem possuir esses atributos.
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